Retrato de Sara. Óleo sobre tela. 60x80 cm
Nome completo: Henrique Manuel Ramos Vaz Duarte
Curso: Licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra (1979)
Exercício de advocacia. Comarca de Aveiro (1980/2002)
Gestor do espaço Quinta do Ervedal- turismo de habitação www.quintadoervedal.com
Currículo artístico.
Curso: Licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra (1979)
Exercício de advocacia. Comarca de Aveiro (1980/2002)
Gestor do espaço Quinta do Ervedal- turismo de habitação www.quintadoervedal.com
Currículo artístico.
1980
Frequência da ESBAL Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Curso: Artes Plásticas e Design.
Frequência do IADE Instituto de Arte Decoração e Design.
Exposições:
1984
Colectiva da Árvore, Porto
XV Exposição Aveiro-Arte - Salão Municipal de Cultura, Aveiro
Colectiva da Aveiro-Arte, Museu de Santarém.
XVI Colectiva Aveiro-Arte, salão da Câmara Municipal de Aveiro
Exposição individual “Descontradições” catálogo com poesia de Jorge Sousa Braga, Galeria do CEJ, Lisboa.
1985
Exposição individual. Galeria Interforma de Jaime Isidoro. Porto
VI Exposição Colectiva da Árvore. Porto
1986
Colectiva com Pedro Andrade, Vasco Branco e Artur Fino. Galeria Municipal. Aveiro
1987
Colectiva Aveiro-Arte . Salão Municipal de Cultura. Aveiro
1988
Exposição individual “ O Mapa do Tesouro”. Catálogo com texto de Filomena Cabral. Galeria Pedro Guimarães. Porto
Colectiva Aveiro-Arte, Aveiro
Bienal de Desenho, Cooperativa Árvore. Porto;
Exposição individual. Galeria Domus. Aveiro.
1989
Exposição individual. - “Paisagens Rusticanas” catálogo com texto de Porfírio Alves Pires. Galeria Quattro, Leiria
1991
Exposição individual. “Retratos e Retratados” textos críticos de Artur Fino e Manuel Costa e Melo; Galeria Municipal de Aveiro
1992
Colectiva de pintura e escultura “Saber Novas de D. Sebastião” texto crítico de Lima de Freitas. Galeria Almada Negreiros, Lisboa
1993
XIII Exposição Colectiva da Árvore. Porto.
1996
XVIII Colectiva de Dezembro. “ A Última Ceia”. Galeria Sacramento. Aveiro
1998
Exposição individual. Galeria Borges, Aveiro.
1999
Exposição individual “Implacáveis Adivinhos” catálogo e texto de apoio de Mário Cláudio. Galeria D. Diniz, Vila Nova de Cerveira
2002
Colectiva de pintura Aveiro-Arte – Homenagem a Vasco Branco.
Colectiva “Convenções”. Lions Clube de Aveiro.
2003
Exposição individual. Galeria Abades, Sevilha - “Fragmentos” texto crítico de José Luis Montoya , jornal ABC ;
Edição da serigrafia “S. Gonçalinho” Aveiro , 500 exemplares
2004
Exposição individual. Solo Gallery, Edimburgo - “The Templars” catálogo com texto de Manuel Pinto Ribeiro
Colectiva “Diversidades” Galeria Verarte, Aveiro
Colectiva “Propostas Iniciáticas – Arte Simbólica” com Carlos Calvet, Carlos Dugos, Margarida Cepeda, Jorge Guimarães entre outros. Organização da CNAP Clube Nacional de Artes Plásticas, Lisboa.
Colectiva Aveiro-Arte, 46ª Exposição – Centro Cultural e de Congressos de Aveiro
Bienal de Lille (capital europeia da cultura). Artevent. Participação através da galeria Gaudi, Madrid;
Edição de serigrafia para “Clube dos Galitos”. Aveiro
2006
Colectiva. Galeria Servartes. Porto;
2007
Colectiva. “A Última Ceia”. Galeria Sacramento. Aveiro
2009
Colectiva “Arts without Borders” da International Artists Association com Xico Lucena, Silvia Fossati, José Pedro Ruiz entre outros Baião 2009.
2011
Exposição individual. “Águas para almas”. Catálogo com textos de Manuel Pinto Ribeiro e Carlos Cabral Nunes. Museu do Douro, Régua.
Realização da obra “Retrato do Bastonário José Miguel Júdice” encomendado pela Ordem dos Advogados. Lisboa
2012
Exposição individual. “Projecto Praxis”. Catálogo com texto de Porfírio Alves Pires. Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
Realização da obra Retrato do Professor Orlando de Carvalho encomendada pela Câmara Municipal de Baião.
Realização da obra: Retrato do Bastonário Marinho Pinto, encomendado pela Ordem dos Advogados. Lisboa.
Exposição Individual. “Promenade” Fundação José Rodrigues, Porto.
2014
Bienal de Arte - India Art Fair – Nova Deli, participação através da Perve Galeria. Lisboa.
III edição Arte Mupi . Lisboa. Participação através da Perve Galeria.
Colectiva de apoio a Juan Miró. Fundação José Rodrigues. Porto
Colectiva. Casa da Liberdade Mário Cesariny. Lisboa
……
Desenhador na revista Vértice, Coimbra 1973/74.
Ilustrador no jornal Litoral, Aveiro 1985, 1986.
Director do pelouro de cultura do Clube “Os Galitos”, Aveiro. (1985) Tem lugar o 4º Salão Ibérico de Fotografia, e desempenha funções de júri de selecção e premiação juntamente com Ana Esquível e Vasco Branco. Autor do texto no catálogo.
Membro da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Aveiro (1986 e 1987)
Fundador da galeria Maria Isabel, sita na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, 29 em Aveiro. Como galerista, nos anos 1987,88 e 89, organizou as exposições de Manuel Magalhães (fotografia), Quintas (pintura e escultura), Paula Tavares (desenho) José Pastor (fotografia), Cristina Maldonado (pintura), Renato Roque (fotografia) Vic (cerâmica) Eduardo Gageiro (fotografia) Manuela Soares (escultura), Grupo “Jardim das Delícias” (Performance) com Heitor Alvelos, António Olaio, Orquídea Calisto, entre outros.
Membro do Júri do Festival de Cinema de Avanca nos anos 2011, 2012, 2013 e 2014.
Filmes no YOU TUBE:
“Henrique Vaz Duarte Promenade.” Realização 3 Ponto Atelier.
“Rita’s matrix”. Realização de Manuel Costa e Almeida
“ Águas para Almas”. Realização de Manuel Costa e Almeida
Paisagens
Rusticanas
O
surgimento da fotografia foi, indubitavelmente, um factor determinante na
evolução da pintura, nos seus aspectos formais e de conteúdo. Poder-se-á dizer
que o surgimento da placa de nitrato de prata empurrou a pintura numa fuga para
a frente em direcção a formalizações icónicas até aí insuspeitas.
No
após realismo, a uma sucessão de inquietações: impressionismo, simbolismo,
fauvismo, cubismo, abstraccionismo, …. conceptualismo, …. até que (e para além
da viagem pela transrealidade do surrealismo) o hiperrealismo e realismo
fotográfico integram a fotografia e elaboram um discurso do real ao segundo
grau.
Banalizada
a inovação, superadas as dificuldades técnicas, a pintura integra a “perfeição
do sistema mecânico” e junta-lhe a individualização do objecto único, do gesto
específico, da obra identificável per se.
Henrique
Vaz Duarte faz este discurso do 2º grau – realidade-fotografia-pintura –
declaradamente e, no entanto, a este modo de dizer “exacto” junta e com ele
conjuga a expressão pictórica pura do croqui, da cor e do risco libertos das
formas, da decomposição ou composição organizativa da superfície pintada. É
como que um diálogo entre a pureza do real preso na foto e evidenciado pelo
pincel e a pureza das superfícies que se pode buscar em Mondrian, ou as áreas
dum minibal bad, ou talvez um modo de expressionismo informal.
É
a construção dum “cenário” (como o autor afirma), mas também a viagem inquieta
pelos cenários conceptuais, da história da pintura. A viagem ainda não é
síntese. É só espanto por cada visão obtida, por cada olhar que encontra o
inesperado, por cada paragem no percurso.
Estudada
a pose, medida a situação, composto e recomposto o contexto, pinta com
aplicação e “métier” a imagem parada no tempo e no espaço. Depois acontece o
instantâneo ou não. Existe o contrate ou não. Fala um dizer diferente que fala
dum momento específico de criatividade. Por vezes o inesperado: um discurso
pictoral composto de diversidade que procura a unidade nos opostos.
Porfírio
Alves Pires
(Texto
do catálogo da exposição “Paisagens Rusticanas” - Galeria Quattro, Leiria,
1993)
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