quarta-feira, 2 de abril de 2014

11. MARIA DA GLÓRIA


“Ternura de Deus”/ Material reciclado/madeira de carvalho/ferro
650,00€



Membro de várias Associações de Arte.
Membro fundador, e atual presidente da Associação de Artes "Palcos cruzados"
Menção honrosa III Festival Internacional de Pintura – cidade de Laboyos Colômbia
Menção honrosa no I Salão CIALEC Córdoba Espanha
Menção honrosa I Bienal Micro formato Sala AIRES – Espanha
Menção honrosa na exposição de Arte postal Portugal Brasil São Paulo Brasil
Menção honrosa na exposição Internacional desenho e pintura Portugal - Brasil 2007 Menção honrosa GRAU OURO Galeria Posto Turismo Nazaré – Sensitivity –
 Menção honrosa na 12ªBienal Luso-Brasileira de Artes plásticas - Galeria de exposições da casa de Portugal – São Paulo - Brasil
Terceiro prémio - Concurso pintura ao vivo 2013 Galeria Magenta – Figueira da Foz
PRÉMIO DE PRATA– Art Majeur Silver Award 2008/2009/2010/2011 Virtual Art gallery Participação com duas obras na série "Liberdade XXI"- RTP 1
Convidada do programa ”A tarde é sua” com Fátima Lopes, onde deu a conhecer a sua obra e episódios da sua vida.
Lecionou desde 2007 a 2011 aulas de iniciação à pintura, no atelier do Centro de dia S. João Baptista.- Cepelos
39 - Exposições individuais; Portugal, França, Espanha.
Participou em mais de uma centena de Exposições coletivas - Portugal, Itália, Espanha, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e França.
Participou em direto na rádio.
Um dos autores do livro SENTIDOS pintura, poesia, fotografia.
O seu nome consta do livro – Art sin fronteras II - Espanha
O seu nome consta do livro – I beroamerica y su Arte - Madrid Espanha
O seu nome consta do livro de Arte – QUESTIONARTE
O seu nome consta do livro Panorama Artístico y Cultural 2009 – Espanha
Artista selecionada com uma obra para a representação gráfica dos postais de Natal de 2010 - Câmara Municipal Vale de Cambra.
Artista escolhida com uma obra para a representação gráfica dos postais de Natal de 2008 pela Assembleia Municipal de Vale de Cambra. Aveiro
Autora do painel principal marchas S. António 2009 Freguesia de Cepelos
Os seus trabalhos fazem parte de várias instituições e coleções particulares, em Portugal e no estrangeiro; Duquesa de Cadaval, Museu Nossa Senhora - Fátima, Dr.ª Maria Cavaco Silva, Grã-Duquesa Luxemburgo, etc. Destacando-se a aquisição de uma obra pelo S. Núncio Apostólico Vaticano.
O autor e sua obra
Maria da Glória
Artista plástica autodidata - iniciou há pouco mais de uma década (2000) a pintura como forma de exprimir sentimentos.
Sem especialização inicial definida, demonstrando uma enorme paixão pela cor e suas mutações… o começo da sua arte foi-se desenvolvendo pela pintura figurativa, evoluindo ao longo do tempo para a expressão surreal .
   Modernismo/Simbolismo.
A artista trabalha as suas obras a partir de um pensamento, de um poema, de uma frase de algum livro ou, simplesmente, do que sente ao observar o ser humano, o Homem na mágoa, no prazer, na crença...
Justifica: “A vida sem a Arte é um dia feito de neblina”.


Comentários
Análise Crítica da obra de arte de
Maria da Glória Tavares Fernandes
por Rose Marie Caetano
Artista plástica e crítica de arte
Diplomada pela Universidade Federal de Brasília - Brasil.
Maria Glória Tavares Fernandes é uma artista intensa. Seus trabalhos evidenciam uma busca constante. Sempre apresenta novas formas, novas pinceladas que transmitem, dos abstratos ao figurativo, uma força única.
Em suas telas as cores são significativas e puras. Não deixa dúvidas quanto à cor de sua escolha. Azul é azul e amarelo é amarelo. Nem as sombras ferem a pureza da cor, lembrando a técnica de El Greco no que se refere à integridade no uso de cores puras. Glória consegue obter luz e sombra empregando com maior ou menor intensidade os brancos. Isto ao observador deixa uma sensação de pureza e simplicidade.
O conjunto de sua obra é intrigante, criativo e leve. Da mesma forma que sua técnica, os seus temas trazem à superfície a alma de uma pesquisadora. É como se em cada nova tela quisesse provocar o olhar e o coração do expectador. Há sempre uma pergunta ou uma provocação no ar, acima de tudo, uma reflexão.
Nada em seus quadros comporta-se como acaso. Talento atribuído a poucos. Suas imagens parecem ser frutos de reflexões perante a vida e, acima de tudo, estão carregadas de sentimentos. Isto instiga aqueles que dela se aproximam a querer ver mais, e mais.
Maria da Glória é uma artista plástica versátil, mas fiel às suas expressões, seja nas aquareladas cores quase esmaecidas, seja onde a tinta mais densa é necessária para uma presença forte ou uma sensação mais ativa.
Suas imagens permeiam emoções que vão da resignação à provação, da calma à angústia da dúvida. É como se, em cada tela, pudéssemos captar uma inquietação sobre a existência. São constantes questionamentos do real e do irreal, do finito e infinito, do próximo e do distante, do natural e do sobrenatural, da vida e da morte, do tangível e do inatingível, do efêmero e do eterno.
A artista é, sobretudo, criativa. Suas imagens entre oníricas e simbólicas trazem consigo dor e esperança. É como se contassem uma história de final inimaginável num plano invisível de existência.
A representação plástica de Glória parece declarar que no toque meigo de seus personagens, no carinho dos gestos delicados, no acalentar de mãos ditosas, na brandura das cores leves existe fé e esperança, mesmo quando o título, ou a figura evocam traições, decepções e angústias.
Nas telas de Glória é possível perceber um constante paradigma que aproximou rosas brancas de gotas vermelhas e que não permite ao apreciador de arte esquecer das suas obras.

Mª da Glória, explosión de vida
María nos presenta en Sala Aires una muestra cargada de excelsa emotividad. Colores inusuales pero apropiados a la percepción natural de la realidad plasmada.
Toda esta amalgama cromática constituye un camino que se materializa en múltiples escenarios fabulescos que nos guiarán por la senda entre lo real y lo imaginado. Cada obra conforma un paraíso imaginario donde, a través de la reflexión, llegamos a encontrar el verdadero significado de las cosas importantes de la vida.
La autora portuguesa, a través de sus “silencios” desnuda su alma frente al espectador, entre proclamas de renaceres y auroras celestiales; entre sueños y danzas de la vida que imploran a un creador su misericordia frente al sufrimiento humano excitado por la indiferencia e ignorancia social.
A través de abigarradas pinceladas y texturas, María da Glória nos presenta distintos escenarios de la naturaleza con profunda inclinación hacia una pintura romántica, paisajística y de gran expresividad. Escenarios que nos invitan a reflexionar sobre temas que para ella son fundamentales en el ejercicio personal de conocernos a nosotros mismos. Su obra es una forma de espiritualidad penitente materializada en mensajes de búsqueda, aprendizaje y esperanza.
Todas estas sensaciones son fácilmente perceptibles por el espectador, que desde su propia óptica será capaz sin esfuerzo de generar y ordenar los sentimientos encontrados y las percepciones de un mundo cargado de radiante y vital energía.
En definitiva, la artista portuguesa nos invita a hurgar en las yagas ya cicatrizadas que evidenciaron la angustia de su pasado, para que una vez vencida esta inquietud, viajar a M a r i a d a G l ó r i a
través del túnel de la vida, impregnándonos a su paso de ese halo reflexivo de enjuiciamiento crítico que el espectador percibe, constituyendo esto una parte de ese todo que compone la obra. []
Daniel Arenas Rodríguez
Crítico de Arte

Pittrice autodidatta, rappresenta com la sua pittura simplice, i sentimenti e i valori di una società alla ricerca di un percorso comune, condiviso e verso aspetti del sacro spesso cancellati dalla laicità istituzionale. Persone e luoghi immaginari, fuori da una realtà poço condivisa e dove per la Fernandes è importante sottolineare gli aspetti del “cuore” e dell´anima.
Colori e composizione espressionist per dar maggiore forza alla drammaticità ed alla voglia di gridare le personali convinzioni dell´artista.
Spesso sono raffigurate tende e velli, come metáfora di un sipario di un teatro della rappresentazione che si approccia ai temi greci della tragédia.
Critico dell'arte
Gianni Nappa

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